Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Suas mãos formigam constantemente?

Você acorda a noite por causa de dor e formigamento nas mãos?

Há sintomas que precisam ser investigados quando são recorrentes, ou seja, quando não desaparecem e nem têm causa aparente. Um deles é o constante formigamento das mãos. Ele pode ser um sinal da patologia chamada Síndrome do Túnel do Carpo. 

“Esta é uma doença que se instala quando há a compressão do nervo na passagem pelo canal do carpo no punho. Não há uma razão que determine o surgimento dela, mas a rotina clínica mostra que é mais frequente em mulheres, correspondendo a cerca de 70% dos casos”, diz Dr. Carlos Motooka, especialista em Mão da Uniorte.

De acordo com ele, menopausa e gravidez também podem elevar as chances de desenvolver a síndrome que, neste caso, estará associada às alterações hormonais. Doenças sistêmicas, como doenças reumáticas, diabetes, hipotireoidismo e obesidade também podem aumentar a chance do aparecimento da Síndrome do Túnel do Carpo, assim como o esforço repetitivo que pode agravar a doença nos pacientes que já têm uma predisposição ou tem a doença em grau leve.

Dentre os sintomas mais comuns estão a dor e parestesia, ou seja, formigamento ou dormência nas mãos. “Os pacientes perdem a sensibilidade nos dedos, bem como a firmeza dos movimentos da mão e apresentam dificuldade de realizar movimentos e trabalhos de precisão”, completa o especialista.

O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. “No tratamento conservador, fazemos uso de antiinflamatórios, fisioterapia e ainda tem a opção de infiltração no punho. Casos graves têm indicação cirúrgica”, pontua.

É importante manter sempre uma vida saudável com boa alimentação e prática de exercícios para minimizar os riscos desta e de outras doenças. “Outra orientação é fazer pausas a cada 2 horas para alongar os músculos e tendões dos dedos, punhos e braços quando estiver à frente de um computador, além de sentar-se corretamente. Ao sinal de formigamento, busque ajuda médica”, finaliza Dr. Carlos Motooka.