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Subcondroplastia: cirurgia minimamente invasiva para artrose dos joelhos

A área da pesquisa e da medicina está sempre alinhada em busca de novas possibilidades terapêuticas. Dentre as últimas novidades está a subcondroplastia, um procedimento ainda novo, mas que já foi realizado em diversos pacientes no mundo com resultados animadores. Quem explica é o Dr. João Paulo Guerreiro, ortopedista da Uniorte. “A subcondroplastia ainda não foi estudada exaustivamente e por isso ainda não conhecemos todo seu potencial. Os resultados com os pacientes que já passaram por cirurgias com esta técnica nos mostra que ela é um avanço importante para os pacientes com artrose nos joelhos”, diz.

Segundo ele, a subcontroplastia já é realizada no Brasil e este ano também começou a ser feita em Londrina, na Uniorte. “Há um estudo demonstrando que esse procedimento evitou, num período de dois anos, a realização de uma prótese total do joelho em 70% dos pacientes que já tinham esta indicação. A prótese total é uma cirurgia aberta e invasiva feita para substituição da superfície da articulação por um metal, por isso a satisfação em poder evitar ou retardar este procedimento realizando a subcondroplastia. Porém, sabemos que futuramente alguns desses pacientes ainda precisarão ser submetidos à cirurgia de prótese”, explica o ortopedista.

Dr. João Paulo detalha que a subcondroplastia reconstrói o osso que está abaixo da cartilagem do joelho. “O procedimento consiste numa plástica do osso que fica abaixo da cartilagem articular (osso subcondral) utilizando uma agulha percutaneamente (só são realizados pequenos furos, há não cortes). É realizada a injeção de uma pasta de fosfato de cálcio na região do edema ósseo que permite a recuperação da resistência óssea no local. Já sabíamos que a presença do edema ósseo no osso subcondral do paciente era um indício de gravidade da lesão e a prótese seria indicada quase que inevitavelmente para estes casos. Não podíamos fazer nada para impedir e agora estamos felizes por poder tentar conter essa evolução desfavorável”, destaca.

De acordo com ele, há especialistas nos Estados Unidos realizando o procedimento mesmo em casos mais avançados, em pacientes sem condições clínicas para suportar uma cirurgia de prótese. “Quando bem indicado o procedimento pode trazer alívio na dor já no dia seguinte à cirurgia”, conclui.