Ombro congelado tem tratamento

Doença relativamente comum, que acomete entre 3 e 5% da população, a Capsulite Adesiva, também chamada de Ombro Congelado, é uma inflamação na articulação do ombro. O grande dificultador é que ela causa dor e limitação de movimento do ombro e pode levar meses – ou até anos – para desaparecer totalmente. Atividades como trocar de roupa, lavar os cabelos e pegar objetos que estão no alto ou no banco de trás do carro, por exemplo, começam a ser executadas com dificuldade (ou até impedidas de se fazer) para quem está com a capsulite adesiva.

Mais comum em mulheres acima dos 50 anos, a doença atinge também com mais frequência diabéticos, pessoas com hérnia de disco cervical, com disfunção na tireóide ou nos triglicérides, esportistas ou pessoas que usam muito o ombro.

Dr. Daniel Vieira, especialista em Ombro e Cotovelo da Uniorte, explica que a doença tem três fases características: fase inflamatória ou do congelamento, fase congelada ou da rigidez, e fase do descongelamento. “O tratamento inclui prescrição de anti-inflamatórios e analgésicos para alívio da dor, no primeiro momento, e fisioterapia para auxiliar na recuperação dos movimentos. Aplicações de corticoide e bloqueios anestésicos do nervo supra escapular também podem ser necessários. A manipulação do ombro sob anestesia e o tratamento cirúrgico videoartroscópico podem ser realizados em casos selecionados”, completa o especialista.

Um ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo é o profissional habilitado para o correto diagnóstico da doença, feito através da história clínica, exame físico e exames complementares, e também para conduzir o tratamento.